Projeto Tamar prevê recorde de ninhos de tartaruga em temporada de desova no ES

Tartaruga marinha da espécie cabeçuda (Carretta carretta) — Foto: Divulgação/Banco de Imagens do Projeto Tama

A temporada de desova das tartarugas marinhas da espécie cabeçuda (Carretta carretta) já começou e a expectativa do Projeto Tamar é que haverá recorde de ninhos no Espírito Santo. Outras áreas prioritárias de desova estão localizadas nos estados da Bahia, Sergipe e litoral norte do Rio de Janeiro.

Conforme informações do Centro Tamar, do Instituto Chico Mendes (ICMBio), já houve este ano registros de ninhos ou tentativas por fêmeas na Praia da Costa, em Vila Velha, e na Ilha do Boi, em Vitória.

“Mesmo sabendo que a tartaruga marinha costuma ter uma fidelidade em relação à praia onde desova, e há predomínio no caso do Espírito Santo dessas desovas se darem no Norte do estado, especialmente na região da foz do rio Doce, pode eventualmente ocorrer das fêmeas fazerem seus ninhos em outras praias, colonizando outras praias que foram perdidas no passado pela captura das fêmeas que as frequentavam ou pela alteração do ambiente”, explicou a coordenadora regional do Projeto Tamar, Ana Marcondes.

Com isso, a coordenadora reforça a importância da participação social nesta temporada 2018-2019, que segundo ela “já está com desovas até agora acima da média”.

O que fazer se encontrar um ninho?

Ao encontrar um ninho em uma praia, acione o Projeto Tamar através do número 27 3225-3787, para que profissionais orientem os procedimentos, e façam a devida identificação do ninho.

“Após identificado é importante que a sociedade respeite esse espaço demarcado, não pisando/andando sobre a área ou mesmo colocando cadeiras de praias. Caso alguém presencie a eclosão de um ninho com filhotes, basta acionar o Tamar”, explicou a analista ambiental do Centro Tamar, Cecilia Baptistotte.

Caso um ou mais filhotes sejam encontrados na praia ou mesmo em calçada/rua, o cidadão deve colocá-lo na areia da praia próximo ao mar. Se encontrar filhotes nascendo no ninho deve deixar o processo ocorrer naturalmente, ou direcioná-los ao mar, longe de qualquer foco de luz, como a de postes e de residências, que pode desorientá-los.

Caso encontrem alguma tartaruga ou filhote debilitado, as pessoas devem entrar em contato com o Projeto Tamar ou com o Batalhão Militar da Polícia Ambiental pelo telefone 27 3636-1650, ou SOS da Petrobras pelo 0800-039-5005, que monitora as praias do estado, para que uma equipe vá ao local e efetue o resgate do animal.

Nos casos de ninhos mal posicionados por questões de risco como iluminação, por exemplo, antes era comum eles serem realocados por se tratar de área de muito uso, como uma praia predominantemente urbana. Mas segundo o Instituto, a consciência da população – de proteger esses animais – mudou significativamente, e esse apoio da sociedade que tem ajudado estas populações ameaçadas se recuperarem e re-colonizar outras praias como parece estar acontecendo.

Fonte: G1

 

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