Fonte: The Greenest Post

Com tamanho equivalente à área central da cidade de Boston, nos Estados Unidos, a cidade de Songdo. foi projetada para ser a mais sustentável do mundo, capaz de emitir um terço da quantidade de gases de efeito estufa liberados na atmosfera por qualquer outra cidade local do planeta.

Tudo lá é bem diferente! Não há caminhões de lixo em Songdo. Em vez disso, as pessoas enviam seus resíduos (em questão de segundos!) para uma central de triagem e reciclagem por meio de tubos. Desta forma, além de garantir que todo o lixo receberá tratamento adequado, é possível economizar no diesel dos caminhões, evitar emissões de gases de efeito estufa e reduzir o trânsito local.

Aliás, toda a cidade foi desenhada para que nenhum cidadão fosse obrigado a dirigir. “Um dos nossos maiores objetivos era tirar as pessoas de seus carros”, conta Tom Murcott, vice-presidente da Gale International, empresa responsável pela obra. Depois de um estudo local, descobriu-se que as pessoas pegam o carro quando precisam andar mais que 12 minutos. Então todo transporte público da cidade foi pensado para que ninguém precisasse percorrer mais do que isso para ter acesso a um meio de transporte sustentável no trajeto de casa para o trabalho.

Se mesmo assim as pessoas preferirem o transporte particular, que optem pelas bikes! São 24 quilômetros de ciclovias, que se conectam a uma rodovia de 146 quilômetros. Em todos os quarteirões existem estacionamentos para as magrelas. Ainda assim, se por qualquer motivo particular um cidadão continuar optando pelo carro, ok: existem sistemas de compartilhamento de veículos (elétricos!).

Espaço verde também não é uma preocupação dos moradores de Songdo. Segundo Murcott, 40% da cidade é coberta por vegetação – sendo que grande parte deste montante fica no parque principal do município, que tem mais de 400 mil metros quadrados e foi inspirado no Central Park de Nova York.

O investimento total para transformar Songdo na cidade mais sustentável do mundo foi de 35 bilhões de dólares – incluindo o dinheiro gasto para a certificação LEED dos 118 prédios da região. Todo o projeto levou três anos para ser tirado do papel, mas ainda faltam alguns detalhes. Até 2020, o plano é conseguir reutilizar 40% de toda a água consumida no local.

 

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