Apesar da redução no número de manchas que surgiram, o Nordeste somou no último dia 19 de novembro, 17 praias interditadas para banho por conta da presença do óleo e mais 49 por outras formas de poluição, segundo os órgãos competentes. O óleo começa a chegar também ao sudeste, após o Espírito Santo registrar que teve praias atingidas.
Embora muitas praias tenham sido atingidas, o número de locais impróprios para uso são relativamente pequenos, o que não diminui a dimensão do vazamento e a importância de continuar a adotar medidas para mitigar os efeitos e solucionar o problema.
O estado mais atingido até a data foi Alagoas, totalizando 5 praias onde as condições eram impróprias para banho. Na Bahia, dos 13 municípios impróprios, 4 eram por contaminação pelo óleo. O Ceará teve 25 praias em 14 municípios atingidas pelo óleo, mas todas foram liberadas para banho após a limpeza. As praias de Fortaleza têm oito trechos impróprios sem relação com as manchas de óleo.
O Estado da Paraíba registra quatro praias impróprias para banho, três delas na capital João Pessoa. No Rio Grande do Norte, apenas as praias de Barra do Tabatinga e Búzios, no município de Nísia Floresta, estão impróprias por causa da presença de óleo. As praias de outros 12 municípios do litoral potiguar que foram atingidas por manchas de óleo já foram limpas e estão liberadas, segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
Desde o dia 30 de agosto, quando foi constatado o vazamento, o óleo já se espalhou por uma vasta extensão do litoral brasileiro, começando pelos estados no Nordeste e mais recentemente chegando aos estados do Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro). No Ceará, a Secretaria do Turismo prevê a chegada de 1,5 milhão de turistas entre o início de dezembro e o final de fevereiro. Então, preocupados com a movimentação da economia, governos estaduais e federais passaram a tomar para recolher o óleo e tornar as praias próprias banho.
Fonte: Estadão