Fonte: The Greenest Post
A luta dos cientistas para reduzir a dependência mundial por combustíveis fósseis nos trouxe mais uma grande descoberta, publicada recentemente pela revista científica Nature. Trata-se de um método, desenvolvido por pesquisadores do EPFL’s Laboratory for Nanoscale Biology, que ocupa apenas 1 m² e tem potencial para abastecer 50 mil lâmpadas LED de uma vez só.
A base do processo é a osmose, fenômeno natural que balanceia a concentração de um elemento dentro de um espaço delimitado por meio de uma membrana semipermeável – lembra das aulas de química? – e, o melhor, não exige alto investimento. É mais uma forma de usar a sabedoria da natureza a nossa favor, sem explorá-la.
Basicamente, durante o processo, uma membrana atrai íons positivos e repele os negativos, que são liberados e transportados via corrente, gerando energia elétrica. O ideal seria construir usinas de energia por osmose em locais onde a água doce e salgada se encontram – fenômeno conhecido aqui no Brasil como pororoca ou macaréu.
O bacana é que a tecnologia não depende do aparecimento do sol ou do sopro do vento. É possível aplicá-la constantemente, 24 horas por dia. E, para um país litorâneo como o Brasil, pode representar uma ótima oportunidade. Só é preciso aprimorar a técnica e estudar melhor os possíveis impactos para o meio ambiente.