Acredito que você já tenha ouvido falar, ou lido em algum lugar, sobre a sigla ESG, essa nova modalidade de investimento que usa critérios de sustentabilidade para influenciar a tomada de decisões e planejamentos de ações empresariais. Mas, como isso afeta efetivamente as emissões de carbono no planeta e o nosso dia a dia?
Nos últimos anos a preocupação com um cenário global mais sustentável tem levado empresas e pessoas a repensarem suas ações e investimentos. Afinal, a forma de produzir e consumir são diretamente impactadas pelos desequilíbrios ambientais e a pandemia está aí para provar.
O que é ESG?
A junção dessas três letras não é nova. A sigla que significa Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança (ASG), em português, foi citada pela primeira vez em 1987 pelo Banco Mundial que começou a incorporar políticas ambientais e sociais em suas linhas de financiamento. Em 2005 a ONU liderou a “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”, em tradução livre), e desenvolveu suas recomendações sobre o tema.
Porém, o seu grande marco aconteceu em janeiro de 2020, quando Larry Fink, presidente da maior gestora de recursos do mundo, a BlackRock, escreveu uma carta informando que deixará de incluir em suas carteiras empresas que “apresentam um risco alto relacionado à sustentabilidade”, por acreditar que os riscos climáticos também representam um risco para as empresas.
Esse foi o começo significativo na mudança de rota das empresas que passaram a ver a sustentabilidade como uma estratégia financeira para obter maior lucratividade e maior valor de mercado, pensando no longo prazo e na nova sociedade.
Motivos para aderir ao ESG:
A prática sustentável funciona com uma métrica de boas práticas para medir a forma de como a empresa é vista, seus valores e propósitos, e aumentar o valor de mercado no longo prazo.
Para provar a importância dessas mudanças vamos mostrar alguns números:
A nível empresarial, a pesquisa 2020 Climate Change and Sustainability, realizada pela EY, mostra que 98% dos investidores pesquisados avaliam o tema ESG para tomarem suas decisões, sendo que 72% realizam uma análise estruturada do desempenho da ESG.
O “novo normal” na forma de pensar e consumir das pessoas é mostrado na pesquisa de 2016 da Cone Communications, onde 75% dos millennials, geração que hoje têm entre 18 e 35 anos, estão dispostos a ter um salário menor se a empresa for socialmente responsável. Já um estudo da agência Union + Webster em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), aponta que 87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis e 70% dos entrevistados disseram não se importar em pagar um pouco mais por isso.
Como aplicar o ESG e diminuir a emissão de carbono?
Podemos dizer que a necessidade de políticas ambientais mais restritivas e a luta contra a desigualdade social, potencializado pelas redes sociais, fez com que muitos investidores percebessem que as pessoas, o lucro e o planeta estão relacionados e precisam ser pensados como uma coisa única.
Por isso, os três critérios, correspondentes às siglas, podem ser observados de várias formas de aplicação – e melhoria – no cotidiano das empresas:
Sobre a conservação do meio ambiente: redução ou eliminação de poluentes na água e no ar, diminuição da emissão de gás carbônico, investimentos no cuidado com a natureza: desmatamento, biodiversidade, etc, e reciclagem de materiais;
Social com todo o seu universo: satisfação dos clientes, segurança no trabalho, engajamento dos funcionários, diversidade na equipe, proteção dos dados, respeito aos direitos humanos, e relacionamento com a comunidade;
Governança e administração: transparência na apresentação de informações, existência de um canal de denúncias, política anticorrupção, cuidados contábeis, diversidade e representatividade no conselho administrativo.
Dentre as iniciativas verdes, podemos destacar a diminuição do gás carbônico (C02), prejudicial para o meio ambiente, e a luta para diminuir o efeito estufa para além de ações individuais e partindo para empresas que buscam o desenvolvimento sustentável.
O Frete CO2 Neutro, por exemplo, é uma ferramenta de marketing e ação ambiental, para quantificar e compensar as emissões de CO2 de entregas de e-commerce e empresas de logística. A ferramenta é de fácil integração com as principais plataformas de e-commerce, via API, podendo atender desde pequenos a grandes varejistas.
Neutralizar as emissões de CO2 das entregas e logística, e engajar os clientes é mais fácil do que parece:
O ganho acontece com o engajamento dos consumidores finais, que recebem um relatório personalizado das emissões de CO2 do seu pedido. A empresa recebe o Selo CO2 Neutro e as informações da compensação de carbono, realizada com o apoio a projetos ambientais brasileiros certificados, de preservação florestal e energia renovável.
Além disso, a Eccaplan trabalha com: Gestão Ambiental Estratégica (indicadores e ações sustentáveis em todos os eventos), Liderança, Proteção Ambiental, Desempenho Ambiental, Economia Circular, Coleta Seletiva, Compostagem e Documentação.
Fiscalize e vá além dos números. Fique atento antes de realizar um investimento ESG e tenha certeza de que estes parâmetros estão sendo praticados da maneira correta.
Se quiser saber mais sobre o assunto, entre em contato e entenda como podemos te ajudar.