O Brasil já passa por mudanças climáticas, que incluem elevação de temperatura, por exemplo. Projeções de cenários futuros mostram que o país experimentará impactos de forma diferenciada em cada região e para em cada uma das culturas. O setor energético terá grandes desafios. A área de saúde pública demanda pesquisas, mas já se sabe que as regiões norte e nordeste são mais vulneráveis.
Um olhar sobre nossas cinco regiões
Conforme o pesquisador José Marengo, o Brasil é vulnerável às mudanças climáticas atuais e, mais ainda, às que se projetam, especialmente quanto aos extremos climáticos. Ele explica que as áreas mais vulneráveis compreendem a Amazônia e a região Nordeste, conforme registrado no Relatório de Clima (PDF 7.559 KB – Baixar Arquivo) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
“Estes estudos mostram que, no Brasil, a temperatura média aumentou aproximadamente 0,75°C até o final do século 20 (considerando a média anual entre 1961-90 de 24,9°C), sendo 1998 o ano mais quente”, explica.
Marengo diz que, ao nível regional, é possível observar que, no período de 1951-2002, as temperaturas mínimas cresceram em todo o país, apresentando um aumento expressivo de até 1,4°C por década. “As tendências de aquecimento são detectadas ao nível anual e sazonal, com maiores aquecimentos no inverno e na primavera”, explica Marengo.
Assim como o verificado nas previsões mundiais, o Brasil e sua população tendem a sofrer diferentes consequências das mudanças climáticas conforme a região, como mostram o quadro e a tabela a seguir.
Veja possíveis cenários climáticos futuros, nas diversas regiões do Brasil, no link
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Entenda o que é neutralização de carbono.
Fonte: ANDI