Fonte: Green Savers
A falta de terrenos disponíveis foi a razão adiantada pela multinacional de electrónica Kyocera para justificar a construção de uma central solar flutuante de grande escala, que será inaugurada em 2018 no Japão. De acordo com a empresa, esta será á a maior central solar flutuante do mundo e produzirá eletricidade suficiente para 5.000 casas.
Há algum tempo que o Japão começou a construir centrais solares flutuantes, devido à falta de espaço do país e necessidade de o país investir em renováveis depois da tragédia nuclear de Fukushima, em 2011, que levou ao encerramento de várias instalações idênticas.
A central solar flutuante de Yakamura terá mais de 50.000 painéis fotovoltaicos solares e cobrirá uma área de 180.000 metros quadrados. “Se um dia estivermos com pouco espaço, como no Japão, também podemos começar a construir [centrais solares] na água”, explicou ao Guardian Ray Noble, consultor sénior da Renewable Energy Association britânica. “Neste momento, porém, o Reino Unido tem muitas áreas industriais e é mais barato tê-las na terra que na água”.
O grande desafio das centrais solares flutuantes é manter os fios fora do alcance da água. Esta é a terceira infra-estrutura deste gênero desenvolvida pela Kyocera.
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