Fonte: Revista MF
O adolescente norte-americano desenvolveu um método que aumenta a quantidade de lipídios nas algas em 500%.
A técnica é simples e os resultados mostram que essa alternativa poderia elevar os rendimentos em números bem expressivos. | Foto: iStock by Getty Images
As algas são excelentes matérias-primas para a fabricação de biocombustível. No entanto, os sistemas tradicionais de produção ainda não lentos, o que encarece seu uso. Porém, se depender de Gregory Martin, um norte-americano de 14 anos, isso logo vai mudar.
O adolescente, que foi um dos finalistas do concurso de ciência do Google em 2014, desenvolveu um método que aumenta a quantidade de lipídios nas algas em 500%. A técnica é simples e os resultados mostram que essa alternativa poderia elevar os rendimentos em números bem expressivos.
A premissa considerada por Martin para desenvolver seu experimento é a de que a produção de lipídeos em uma alga varia de acordo com a quantidade de nitrogênio. Naturalmente as algas consomem esse nitrogênio, mas este processo é demorado e somente a partir da escassez dessa substância é que aumenta-se a produção de lipídios. Então, o jovem considerou maneiras de acelerar essa relação.
Em suas análises, o norte-americano considerou dez tipos diferentes de concentração de algas, vitaminas e nitrogênio. Os testes foram feitos com variações até que chegasse a 0% de nitrogênio dentro do tubo de algas. A expectativa inicial era de que a falta do elemento pudesse elevar a produção de lipídios em 30%. Mas, no sétimo dia o resultado já era 300% maior que o natural e em dez dias a produção chegou a 500% acima da média.
Esse experimento pode ajudar a tornar a produção de biocombustíveis mais eficientes. As algas podem ser trabalhadas em uma área muito menor, devido à melhor produtividade, reduzindo o tempo, a matéria-prima e até mesmo a mão-de-obra envolvida no processo.
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