Além da superpopulação de pessoas, a China agora também encara outro grave problema: a superpopulação de bicicletas. Sim! O meio de transporte – que é considerado solução para a mobilidade urbana em muitos países desenvolvidos – tem se mostrado extremamente desagradável, quando a cidade não possui nenhuma estrutura para atender suas demandas.
Acontece que, nos últimos anos, várias startups de compartilhamento de bicicletas surgiram em cidades como Shanghai e Beijing. A ideia parecia ótima! Era a solução para grande parte da população se locomover, sem poluir o ar, e de quebra ainda fazer exercício.
Porém, anos após esse boom, as bicicletas – que supostamente deveriam ajudar a combater a poluição (do ar) – viraram elas mesmas uma forma de poluição (visual).
Por falta de estrutura nas cidades, os ciclistas não têm onde estacionar suas bikes e acabam largando-as de qualquer jeito na rua – e, por vezes, nem voltam para buscar. Como consequência, estima-se que, atualmente, existam nas cidades chineses mais de 16 milhões de bikes nas ruas e mais de 60 empresas oferecendo o serviço de compartilhamento.
Ou seja, sem estrutura, as bicicletas viraram uma praga! Tornou-se trabalho da polícia retirar as magrelas das ruas e “guardá-las” em parques e terrenos públicos. Está aí um belo exemplo do que acontece quando as cidades não investem em estrutura cicloviária.
Em São Paulo já vem tendo essa iniciativa, a Yellow é a única a ter a licença da Prefeitura de São Paulo para rodar com o modelo. Ela disputa espaço, porém, com Tembici e Trunfo, que operam os programas de Itaú e Bradesco e têm estações delimitadas. A Prefeitura de São Paulo também vem trabalhando em políticas públicas para áreas onde deixar as bicicletas, para não prejudicando o fluxo dos pedestres e facilidade para os próprios ciclistas!
Fonte: The Greenest Post