Fonte: Hypeness
Não é só na Eurocopa que a Islândia vem fazendo bonito. A remota ilha, situada a noroeste do Reino Unido, é uma das principais afetadas pelas mudanças climáticas causadas pela emissão de CO2. Com pressa para reverter a situação, os islandeses apresentam um método interessante no combate ao gás: o projeto CarbFix.
Boa parte da produção de energia elétrica da Islândia vem de usinas geotérmicas – ou seja, utilizando o calor proveniente do interior da Terra. Pode parecer uma energia limpa, mas a usina de Hellisheidi, a maior do país, emite 40 mil toneladas de CO2 por ano.
Ainda que isto signifique uma pequena fração da emissão de usinas de combustíveis fósseis do mesmo porte (5%, para ser exato), os islandeses querem fazer a sua parte.
O CarbFix nasceu exatamente na usina de Hellisheidi, fruto de uma parceria entre a companhia nacional de energia e diversas universidades. A ideia é capturar o gás carbônico presente no vapor liberado pela usina e injetá-lo no solo. Como as rochas locais são altamente reativas ao CO2, ele logo se solidifica e se transforma em minerais. Pedrinhas de carbono inofensivas para o meio ambiente.
“Entre 80 e 90% do que injetamos foi mineralizado dentro de um ano. É um método bastante eficiente”, explica Edda Aradotti, gerente da Reykjavik Energy. Soluções criativas na busca por um planeta mais limpo.
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