Blue Zone e Green Zone: as duas faces da ação climática global na COP

Entenda a divisão entre Blue e Green Zone na COP30 e saiba como negociadores e observadores atuam para a tomada de decisões.
Zona Azul e Zona Verde na COP: funções e importância

Enquanto o mundo busca respostas para a crise ambiental, social e de governança, um evento anual se torna palco central de esperança e decisão: a Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. 

Como já vimos anteriormente, essas conferências, que acontecem desde 1995, alternam sua sede entre as cinco regiões da ONU.

Dessa forma, estabelece-se um diálogo verdadeiramente global. Afinal, esse é um dos pilares do encontro.

O Brasil como anfitrião

Agora, em 2025, os holofotes do mundo se voltarão para Belém, que terá a honra de sediar a COP30

Resumidamente, trata-se de um momento crucial em que nações, cientistas, sociedade civil e o setor privado se unem com um propósito comum: acelerar a transição para um futuro sustentável e limitar os impactos das mudanças climáticas. 

Dessa forma, o coração da Amazônia se transforma no epicentro de decisões que buscarão equilibrar as responsabilidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento no combate à crise ambiental.

Porém, esta é apenas uma das complexas agendas sobre as quais se constrói a COP.

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Diplomacia e “fair play”

Portanto, é de se esperar que as negociações diplomáticas formem a estrutura principal da COP.

Mais ainda, os participantes e o país-sede se comprometem a respeitar os direitos humanos fundamentais, a igualdade e a valorização da diversidade cultural. 

Neste artigo vamos explorar como funciona, na prática, essa engrenagem complexa que busca direcionar o planeta em direção a soluções viáveis.

Nosso ponto de partida é a compreensão do papel dos articuladores, também chamados de negociadores.

Os arquitetos do Acordo: quem são os negociadores?

Os negociadores são os diplomatas e técnicos que representam os interesses de seus países nas salas de reunião.

Geralmente, esse profissionais estão vinculados aos seus respectivos Ministérios das Relações Exteriores ou do Meio Ambiente.

Dessa maneira, sua missão é apresentar, defender e, principalmente, construir pontes entre os posicionamentos nacionais.

Nesse contexto, a primeira semana da COP é dedicada a intensas discussões técnicas, momento em que especialistas se aprofundam nos temas mais urgentes da agenda climática, acompanhados de perto pela sociedade civil.

Conforme as discussões evoluem e o caminho para um acordo se desenha, a conferência ganha ainda mais peso com a chegada dos chefes de Estado na segunda semana.

Afinal, eles estarão prontos para tomar as decisões de alto nível.

No entanto, como veremos a seguir, os negociadores também atuam sob o escrutínio de outras autoridades credenciadas, que garantem a legitimidade de cada decisão e proposta.

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Transparência e inclusão: o papel dos observadores

Afim de que o processo seja transparente e receba diversos aportes, a ONU credencia os chamados “observadores”. Esses atores não participam diretamente das votações, mas sua presença é fundamental em todos as etapas. Eles são divididos em:

  • Sistema da ONU e suas agências (como UNICEF e PNUMA).
  • Organizações Intergovernamentais (OIGs).
  • Organizações Não Governamentais (ONGs).

Principalmente, sua missão é fiscalizar, trazer perspectivas da realidade local e global, e pressionar por ambição nas metas.

Por isso, o resultado final da COP, um documento que guiará as políticas climáticas mundiais, é firmado a partir desse “caldeirão” de ideias e negociações.

O cenário da ação: a Blue Zone e a Green Zone

A estrutura física da conferência é dividida em duas áreas principais, que simbolizam as duas frentes de ação climática: a diplomacia oficial e a mobilização da sociedade.

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Zona Azul (“Blue Zone”): onde as decisões são tomadas

Gerida pela própria ONU, a Zona Azul é o epicentro das decisões globais.

Localizada no parque da cidade, este é o palco de acesso restrito onde o futuro das políticas climáticas internacionais é definido. O acesso é permitido apenas a credenciados: delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa.

Assim, é neste espaço que ocorrem as negociações oficiais, a Cúpula de Líderes e os painéis técnicos.

Especificamente, na COP30 de Belém, a Zona Azul será o ponto de encontro onde países e organizações credenciadas apresentarão seus projetos, estratégias e soluções concretas para a agenda climática.

Ademais, a área contará com plenárias, encontros multilaterais, salas de imprensa e pavilhões nacionais, incluindo um pavilhão oficial do Brasil, organizado pelo governo federal.

Mas a Blue Zone é mais do que salas de reunião.

Ela pulsa com centenas de eventos paralelos: painéis de discussão com especialistas, mesas-redondas sobre inovação e apresentações culturais.

Os Pavilhões Nacionais são um destaque, onde cada país mostra suas soluções e promove debates temáticos, tornando-se um espaço vital para o diálogo diplomático global.

Green Zone (Zona Verde): O Hub da Inovação e do Engajamento

Se a Zona Azul é o cérebro das decisões, a Zona Verde é o coração pulsante da ação climática.

Este espaço, de livre acesso ao público, é projetado para traduzir as complexas discussões diplomáticas em experiências tangíveis e inspiradoras.

Seus objetivos centrais são:

  • Valorizar soluções climáticas concretas, servindo como plataforma para atores não estatais apresentarem inovações e boas práticas.
  • Ampliar o diálogo e a conscientização pública, com uma programação educativa, cultural e interativa que envolva escolas, jovens e famílias.
  • Fomentar redes e alianças, criando um ambiente propício para parcerias intersetoriais que acelerem a implementação dos compromissos climáticos.

Na COP30 de Belém, a Zona Verde se tornará um showcase do protagonismo brasileiro na agenda climática.

Ela dará visibilidade à ciência amazônica, aos povos indígenas, às comunidades locais e às soluções inovadoras do setor privado.

Tudo isso sem assumir o formato de uma feira comercial, mas sim criando espaços de convivência e networking qualificado, enriquecidos pela valorização estratégica da cultura nacional e amazônica, incluindo gastronomia, artes e manifestações culturais.

A programação esperada é diversa e dinâmica: exposições, oficinas, debates, eventos culturais, instalações imersivas e shows, promovendo um ambiente verdadeiramente educativo e transformador.

Conclusão: Duas Zonas, Um Só Planeta

A divisão entre Blue Zone e Green Zone na COP30 não é uma separação, mas uma simbiose necessária. Enquanto na Zona Azul se constroem os alicerces políticos e as metas globais, na Zona Verde pulsam as soluções reais e o engajamento da sociedade — é onde os acordos ganham vida.

Ambas são fundamentais.


E, juntas, nos lembram que, do diálogo à prática, cada um de nós tem um papel indispensável na construção do futuro sustentável que desejamos.

A COP30 de Belém será mais do que uma conferência: será um símbolo de como o mundo pode — e deve — atuar unido por um planeta mais saudável e justo.

E onde entra a Eccaplan?

Acima de tudo, acompanhamos de perto as decisões e os rumos traçados durante a COP30.

Assim, o destaque vai para um dos temas centrais: a descarbonização e os caminhos para uma compensação consciente de carbono.

É o nosso principal foco.

Portanto, como empresa pioneira no Brasil em compensação de carbono por meio de créditos de projetos sustentáveis, temos um time totalmente preparado para orientar sua empresa na transição para uma operação mais verde.

Além de soluções como inventário de emissões e calculadora de carbono, entre outras, a Eccaplan conta com a Carbonfair.

Em outras palavras, a Carbonfair é uma plataforma que reúne projetos verdadeiramente sustentáveis.

Antes de mais nada, o objetivo é a disponibilização de créditos de carbono selecionados por critérios rigorosos de qualidade, responsabilidade socioambiental e transparência.

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