Fonte: Exame
A China pretende estabelecer um mercado de certificados de energia renovável para tentar elevar o uso de energia menos poluente, em uma tentativa do país, maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, de reduzir a dependência do carvão.
Os fornecedores de energia poderão negociar “certificados verdes” que representam a proporção de energia renovável não-hidrelétrica que eles geram, disse a Administração Nacional de Energia nesta quinta-feira, em comunicado em seu site.
A China pretende elevar o uso de combustíveis não fósseis em seu mix de energia primária para 15% em 2020, ante os atuais 12%.
O país planeja elevar a participação de renováveis como solares e eólicas para reduzir emissões de poluentes no setor elétrico em 60% até 2020.
A China já possui a maior capacidade instalada em energia solar fotovoltaica no mundo.
Mas os esforços do governo para promover a mudança para uma energia mais limpa têm sido prejudicados porque a energia gerada por combustíveis fósseis é mais barata e com isso ganha prioridade para ser injetada na rede elétrica.
No comunicado, o órgão regulador de energia também estabeleceu metas para províncias e regiões quanto à proporção de uso de energia renovável não-hidrelétrica em 2020. Elas variam de 5 a 13%, com a meta de Pequim em 10%.
“As empresas de energia poderão negociar certificados para atingir suas metas quanto à proporção de renováveis não-hídricas”, apontou o regulador, sem dizer quando uma plataforma para a negociação dos certificados será estabelecida.
Você sabia que ações de compensação ambiental contribuem para preservação do meio ambiente?
Entenda o que é neutralização de carbono.