Fonte: Catraca Livre
Dos 16 anos mais quentes da história, 15 ocorreram no século 21; temperaturas globais ficaram 1,35ºC acima do previsto para fevereiro
Três meses após o fim da COP 21, um aumento recorde de temperaturas, sobretudo por conta do aquecimento global e o fenômeno El Niño no oceano pacífico, ressalta a urgência do acordo sobre o clima assinado por 195 países que se comprometeram a diminuir as emissões de gases do efeito estufa. O objetivo é um só: reduzir as mudanças climáticas, conforme avaliaram cientistas na última segunda-feira, 14 de março.
Em fevereiro, as temperaturas globais médias ficaram 1,35ºC acima do normal, sendo a maior alta de temperatura de qualquer mês levando em conta uma base de dados do período 1951-1980, de acordo com informações da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa).
O mundo está mudando e não é para melhor
Estudos recentes dão conta sobre as consequências causadas pelo aquecimento global. Na avaliação dos cientista, o fenômeno causado pela emissão de gases poluentes é responsável pelos períodos de chuva e seca mais intensos, além da elevação do nível dos mares. Constata-se também que, dos 16 anos mais quentes da história 15 ocorreram no século 21.
A importância da COP 21 e a falta de comprometimento mundial
Em dezembro de 2015, 195 países se reuniram em Paris onde se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa a zero até 2100. Entre os compromissos, destaca-se o abandono do uso de combustíveis fósseis em favor de energias mais limpas, como a eólica e a solar.
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