Quais setores lideram a luta contra as mudanças climáticas

Empresas têm papel crucial no enfrentamento das mudanças climáticas — e há setores atrasados na adoção das medidas necessárias. É isso que afirma um relatório preparado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a consultoria Point380.

Divulgado nesta quarta-feira, dia 18, o levantamento reúne dados de 2,7 mil empresas que compartilham sua emissão de poluentes desde 2015. O objetivo é acompanhar o progresso dessas instituições desde a assinatura do Acordo de Paris.

Segundo o relatório, apesar de essas empresas ainda estarem emitindo muito mais poluentes que o desejável para atingir as metas do Acordo, é visível que já começaram a reduzir suas emissões.

Quais setores estão se saindo melhor?
Uma área-chave é a descarbonização no setor de eletricidade. Nessa área, as emissões caíram drasticamente, resultado de uma combinação de políticas de eficiência energética e redução do uso de fontes poluentes, como o carvão.

Outro fator de peso é que fontes de energia renováveis ganham espaço no mercado. O preço dessas tecnologias vem experimentando queda considerável.

A redução de emissões dessas empresas também gera impacto positivo, embora indireto, em todos os setores nos quais o consumo de eletricidade representa grande parcela da pegada de carbono – como saúde e finanças.

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Quais estão se saindo pior?
Os setores imobiliário e de tecnologia da informação vêm aumentando suas emissões. Isso expõe a necessidade de criação de uma estratégia para redução de emissão de carbono. Apesar do aumento, eles ainda representam uma fatia minúscula das emissões globais.

Reduções têm sido mais difíceis de alcançar em setores que produzem poluentes em seus processos industriais.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o setor de energia, a indústria e a produção de materiais precisam acelerar o desenvolvimento de tecnologia, para aumentar sua eficiência e reduzir o consumo de eletricidade e a dependência de combustíveis fósseis.

Expectativas
A comissão de Transições de Energia diz que é técnica e economicamente possível para esses setores zerar suas emissões líquidas até 2050. O impacto na economia seria de menos de 0,5% do PIB global.

Mas atingir esses resultados exige esforço conjunto. Investimento público em energias limpas e políticas internas das próprias empresas formam o melhor caminho para atingir esses resultados, afirma o relatório.

Fonte: Època Negócios

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