Montadoras darão início aos testes de novo combustível que, futuramente, farão parte de todas as categorias geridas pela FIA, que possui o objetivo de tornar-se carbono zero até 2030
Após o fim da temporada 2020 da Fórmula 1, a categoria assumiu o compromisso de sustentabilidade proposto pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e adotará importantes mudanças em 2021, incluindo o uso de combustíveis sustentáveis e a neutralização do consumo de carbono visando tornar-se carbono zero até 3030.
A medida, aprovada na Assembleia Geral Anual da FIA, faz parte dos esforços em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) com base no Acordo de Paris, tratado assinado por 195 países com intuito de frear o aquecimento global.
Os barris dos novos combustíveis, produzidos com resíduos biológicos, já foram entregues às fabricantes da F1 (Mercedes, Ferrari, Renault e Honda) para testes que miram o uso já na próxima temporada e, até 2030, em todos os campeonatos regidos pela FIA. As medidas terão como pilares as ações climáticas, o investimento em tecnologia e inovação e a adesão de práticas sustentáveis.
A entidade pretende desenvolver programas de treinamento e apoiar iniciativas de sustentabilidade no esporte, além de incentivar que as categorias meçam sua pegada ecológica e dêem início aos planos de eletrificação e aplicação de outras tecnologia verde nos campeonatos, com a intenção de já reduzir o consumo de carbono em 20% até 2025.
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