O termo foi traduzido do inglês “green logistics”, e também pode ser chamado de eco-logística, logística ambiental ou logística sustentável. Refere-se a um conjunto de medidas, ações e políticas que objetivam reestruturar os processos logísticos para que estes gerem menor impacto no meio ambiente.
Como pode ser feita em todas as etapas do processo, inclui-se a preocupação ambiental durante a produção, o armazenamento, o transporte e o retorno dos resíduos produzidos para que possam ser reintegrados à cadeia de produção.
E bom, como podemos minimizar os impactos ambientais? É possível voltar as ações da empresa para:
- Usar os recursos conscientemente;
- Reduzir desperdícios;
- Resgatar e destinar adequadamente resíduos dos processos e embalagens;
- Controlar as emissões de GEES (Gases do Efeito Estufa) na fabricação de produtos ou nos veículos da empresa;
- Entre muitas outras possibilidades!
Sendo assim, a maior diferença entre a logística tradicional e a logística verde, é que na segunda há preocupação ambiental, que busca encontrar o equilíbrio entre o econômico e o ecológico.
Quais são os objetivos da logística ambiental?
- Produtos e empacotamentos devem ser projetados para minimizar o impacto ambiental gerado;
- Reduzir a poluição do ar, solo, água e sonora gerados principalmente pelo transporte;
- Medir a pegada de carbono;
- Utilizar os recursos racionalmente, reutilizando contêineres e reciclando embalagens.
Quais são os maiores desafios enfrentados pela eco-logística?
- Dependência de combustíveis fósseis;
- Aumento no tráfego urbano pelas entregas de e-commerce (aumento no número de veículos que operam sem levar carga completa diante a variedade de produtos oferecidos);
- Falta de infraestrutura;
- Necessidade de investimento (tarifas e margens apertadas limitam o desenvolvimento tecnológico);
- Invisibilidade do setor pelos consumidores (a busca por entregas cada vez mais rápidas impede que os caminhões encham completamente antes de sair para realizar as entregas, colocando mais veículos na rua, o que gera maior consumo de combustíveis fósseis e a consequente emissão de CO2 para a atmosfera).
E bom, porque adotar medidas verdes na logística?
É possível fazer bem para o meio ambiente enquanto você aumenta a sua competitividade, já que cada vez mais consumidores valorizam, defendem e escolhem comprar de empresas ambientalmente engajadas. Além disso, há grande redução nos custos de operação, já que a logística verde preza pela melhoria de processos, visando otimizá-los.
A MapLink dá 10 dicas para a implementação de um plano de logística Sustentável abaixo:
10 dicas para a implementação de um Plano de Logística Sustentável
É importante ficar claro que não há um modelo pré-definido para a implementação da logística sustentável em uma empresa. Logo, cada organização tem a liberdade para elaborar seu próprio plano de ação, de acordo com suas particularidades.
1 – Estipular metas para a redução de desperdícios de insumos.
2 – Elaborar cronogramas de manutenção preventiva da frota, de modo a manter os veículos em bom estado, poluindo menos e consumindo menos combustível.
3 – Adotando uma política de logística reversa e implementar práticas de coleta seletiva, reaproveitamento e reciclagem de resíduos.
4 – Promovendo o consumo consciente de água e energia.
5 – Fomentar o desenvolvimento da região onde a empresa se encontra, bem como contratar mão de obra local.
6 – Promover e participar de debates junto à comunidade local, com o objetivo de fomentar a responsabilidade social.
7 – Se adequando e cumprindo as exigências dos certificados ISO.
8 – Adotar tecnologias limpas, a fim de reduzir a poluição causada pelos meios de produção e processos internos.
9 – Otimizar os processos relacionados ao transporte, agilizando as entregas por meio de procedimentos de roteirização eficientes, de modo a reduzir o consumo de combustível e emissão de gases poluentes.
10 – Investir na capacitação dos funcionários, para que compreendam a importância da adoção desse plano, seus impactos e benefícios.
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A ECCAPLAN tem por objetivo auxiliar organizações na gestão da sustentabilidade, fornecendo um diagnóstico de suas atuações socioambientais, analisando riscos e oportunidades para cada negócio, a fim de melhorar a performance das organizações sob a ótica das melhores práticas de sustentabilidade do Brasil e do mundo.