Ministério do Meio Ambiente debate sustentabilidade com bancos

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

O que os bancos e seguradoras têm a ver com o meio ambiente? As relações são amplas, pois são recursos financeiros que impulsionam o desenvolvimento. Mas, sobretudo, as instituições do setor são obrigadas, por lei, a incluír em seus investimentos a responsabilidade socioambiental.

O assunto será discutido na próxima terça-feira (13/10), no Ministério do Meio Ambiente, representado pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic), com dirigentes das instituições financeiras, como Federação Brasileira de Bancos (Febraban), BM&F e Bovespa, além do Ministério da Fazenda. A reunião será aberta pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani.

DIRETRIZES

“Nesse encontro vamos consolidar as diretrizes de orientação para a implantação do segundo ciclo do Plano para Produção e Consumo Sustentáveis, que será levado à consulta pública ainda neste ano”, afirma a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA, Raquel Breda.

O plano é constituído por dez eixos temáticos. O que estará em debate denomina-se “Finanças sustentáveis”, e será o último que faltava para que seja consolidado o texto a ser levado para análise pela sociedade.

Raquel Breda chama atenção para o fato de que o assunto é de enorme abrangência. “Mobiliza todo o Ministério do Meio Ambiente, e toda a Esplanada”, resume ela. A diretora cita como exemplo: “Um dos objetivos é agricultura sustentável, com menor impacto ambiental, sem agrotóxicos”. Para se alcançarem os objetivos se mobilizam as diversas secretarias do MMA e os setores econômicos e sociais dos diversos ministérios.

CONQUISTAS
“O Brasil é um dos poucos países que tem um plano de produção e consumo sustentável. Em nosso continente, muitos poucos têm. O Uruguai, que faz pouco que criou o seu, e países como o México e o Chile”, ressalta Raquel Breda.

O Plano de Produção e Consumo Sustentáveis foi publicado em 2011 e representa uma nova visão a respeito do desenvolvimento brasileiro, com preocupação não apenas ambiental, mas de redução de desigualdades sociais.