PNUD e Embrapa iniciam projeto que gera renda para comunidades tradicionais e agricultores familiares

Fonte: ONU

Objetivo é promover o desenvolvimento local e, ao mesmo tempo, conservar a biodiversidade brasileira. Projeto abrange três biomas em cinco regiões, envolvendo 12 espécies nativas. No total, estão mobilizadas 12 unidades da Embrapa, oito instituições parceiras e um investimento de 33 milhões de dólares.

Já está em execução o projeto “Bem Diverso”, fruto de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), para conservar a biodiversidade brasileira e gerar renda para comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Nos dias 23 e 24 de fevereiro, pontos focais e parceiros locais do projeto participaram em Brasília (DF) do Seminário Inicial do projeto Embrapa/PNUD/GEF. No dois dias, elaboraram planejamento inicial e discutiram estratégias de execução.

O projeto abrange três biomas em cinco regiões, envolvendo 12 espécies nativas. No total, estão mobilizadas 12 unidades da Embrapa, oito instituições parceiras e um investimento de 33 milhões de dólares.

“Temos um conjunto de biomas, culturas e pessoas integradas pelo projeto, que são estratégicos não só na produção de alimentos, mas na conservação da biodiversidade”, afirmou o diretor executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Júnior, na abertura do seminário.

O diretor de País do PNUD no Brasil, Didier Trebucq, afirmou que a agência da ONU é um parceiro histórico do Brasil na busca de uma sociedade mais justa e equitativa. “É preciso quebrar a visão antagônica de geração de renda e preservação da biodiversidade como atividades oponentes”, enfatizou.

O projeto contribuirá para o desenvolvimento sustentável em cinco regiões, chamadas de Territórios da Cidadania – Alto Acre e Capixaba; Alto Rio Pardo; Sertão do São Francisco; Médio Mearim; Sobral e Marajó – localizados em três biomas – Cerrado, Caatinga e Amazônia – por meio do uso sustentável da biodiversidade.

Iniciado em 2015 e com duração prevista de cinco anos, o projeto atuará em dois eixos principais: desenvolvimento e promoção do uso de técnicas de manejo para extração e uso sustentável de produtos florestais não madeireiros e promoção de sistemas agroflorestais; e identificação dos gargalos financeiros e de mercado que comprometem o aumento da produção e da renda de comunidades agroextrativistas e agricultores familiares.

“Queremos trabalhar o uso sustentável da biodiversidade e valorizar os meios de vida das populações. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável desses territórios e tirar subsídios para a formulação de políticas públicas”, explicou o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e líder do projeto, Aldicir Osni Scariot.

Também participaram do seminário inicial do projeto a secretária-adjunta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Lilian dos Santos Rahal; o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Paulo Guilherme Cabral; e a chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Marília Lobo Burle.

Ecossistemas, espécies de plantas nativas, práticas agroextrativistas, populações tradicionais, associações de produtores, cooperativas, entidades governamentais, organizações não governamentais e unidades da Embrapa atuarão juntas no projeto

 

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